domingo, fevereiro 18, 2007

Cultura: inútil para espantar o tédio

Cultura-inútil para espantar o tédio
Leia um pouco se puder
E seja um pouco qualquer um
Ou você mesmo, se quiser
Ninguém se importa
São todos mais alguns
E com preguiça infernal
De abir a porta e conversar
Ou de, talvez, ler um jornal
Mas as revistas que assinam
Eu assumo, até ensinam
Por isso não resista
E seja um pouco qualquer um
Esquecendo a cultura
Que, de fato, até hoje
Muito pouco te ajudou

6 comentários:

Unknown disse...

eu sou só mais alguma
ou qualquer uma.
:D

te amo. :*

Anônimo disse...

Mais um texto foda.
vê se não demora tanto pra publicar que eu fico impaciente huahua xD

:**

Verônica Xavier disse...

Partindo do princípio antropológico de que todos têm sua própria cultura,que nenhuma cultura é inútil e que ninguém se importa,chegamos ao que considero o conselho maior dessa sua poesia : "seja um pouco qualquer um" outro alguém,outra cultura...a essa altura eu até já inverti para mim o sentido do título e estou mudando para "Cultura:indispensável para espantar o tédio",hahahaha!Desculpa o abuso,adorei o que escreves!Bjos da V!

Anônimo disse...

Dificil conceber cultura-inutil..

Giselle disse...

Entretenimento útil ou fútil?Manchetes, propagandas, consumo. A delícia de ser coisamente coisa, que o conhecimento não é requisito social, mesmo...

Anônimo disse...

Não lembro exatamente da frase, nem de quem era, mas ela dizia algo que me lembrou teu texto. Era algo sobre dar um tiro numa pessoa que falasse em cultura. A cultura só ganha sentido na palavra culto, em todo o mais, parece mesmo é um mito. E um grande forma de controle de massa, muito político e pouco poético.