segunda-feira, abril 10, 2006

Sempre, como da primeira vez

O dia se fez bonito
Vestido de vestígios da noite anterior
Da qual a dor de cabeça
Não deixava lembrar detalhes
Não sorria
Mas transparecia alegria
E ansiosamente esperava
A hora certa de telefonar
Não tinha nada para dizer
Mas o que importava?
Com ela, ele sabia
Que não precisava de palavras
Entendiam-se bem
Bastava um olhar
E pelo telefone
Bastava respirar
Juntos sorriam e sentiam pena
De todos que não amavam tanto assim